As iniciativas do Pe. António Vieira (6/2/1608 - 18/7/1697) foram fruto de sua prática missionária e experiência política. Diplomata, reformador social, apóstolo e protetor dos índios, administrador, pregador e literato, com a palavra falada e escrita sustentou ásperas batalhas a favor da pátria, da liberdade dos índios e dos cristãos novos.
Vieira foi uma das maiores figuras do pensamento luso-brasileiro do século XVII. Pregava com a mesma facilidade, compreensão, elevação e beleza formal a escravos negros de um engenho de açúcar, a índios de catequese nas ribeiras do Amazonas, em momentos de crise nacional - despertando as consciências contra a invasão holandesa de Pernambuco e a castelhana de Alentejo -, e sentia-se à vontade nos púlpitos da Bahia, do Maranhão, da capela real de Lisboa e da corte pontifícia de Roma.
Mais de quatro séculos depois de seu nascimento, finalmente a obra completa de Padre Antônio Vieira é editada no Brasil. Resultado de investigações em arquivos de Portugal, do Brasil, da Espanha, França, Itália, do México e da Inglaterra, o imenso trabalho de equipe de investigadores luso-brasileiros contou com a participação de especialistas em Literatura, Filologia Clássica, Linguística, História, Paleografia, Filosofia, Teologia e Direito.
Esta edição comentada e atualizada em trinta volumes, num total de 15 mil páginas, contém cartas, sermões, textos proféticos, escritos políticos, escritos sobre os judeus e os índios, poesia e teatro, escritos inéditos e fontes manuscritas e impressas.
António VIEIRA Antônio Vieira (6.2.1608-18.7.1697)
Nascido em Lisboa. Em 1616 sua família transferiu-se para Salvador (Bahia). Estudou no colégio jesuíta e entrou na Companhia de Jesus (5.5.1623).
D. João IV nomeou-o pregador régio em 1644 e de 1646 a 1650 ocupou-o em diversas embaixadas na França, Inglaterra, Holanda e Roma.
De 1652 a 1661 foi Superior e Visitador das missões do Maranhão e Pará. Entre 1658 e 1660 redigiu o Regimento das Aldeias. O estatuto interno das missões portuguesas da Companhia de Jesus no Maranhão, Pará e Amazonas vigorou durante um século.
Em seguida a uma revolta dos colonos, foi desterrado para o Porto em 1662 e denunciado à Inquisição por causa de seus escritos, sobretudo Esperanças de Portugal, quinto império do mundo.
Para retirar a censura jurídica, apelou a Roma. Aí deslumbrou a corte pontifícia com sermões e discursos, e persistiu no combate contra o estilo da Inquisição portuguesa.
Voltou para a Bahia em janeiro de 1681 e preparou suas obras para a publicação (Sermões e Chave dos profetas).
Diplomata, reformador social, apóstolo e protetor dos índios, administrador, pregador e literato, com a palavra falada e escrita, sustentou ásperas batalhas a favor da pátria, da liberdade dos índios e dos cristãos novos.
Vieira foi uma das maiores figuras do pensamento luso-brasileiro do século XVII. Pregava com a mesma facilidade, compreensão, elevação e beleza formal a escravos negros de um engenho de açúcar, a índios de catequese nas ribeiras do Amazonas, em momentos de crise nacional - despertando as consciências contra a invasão holandesa de Pernambuco e a castelhana de Alentejo - e sentia-se à vontade nos púlpitos da Bahia, do Maranhão, da capela real de Lisboa e da corte pontifícia de Roma.
Obra completa Padre António Vieira - Tomo 2 - Vol. V: Sermões da Páscoa e do Pentecostes
António VIEIRA
Formato:
15cm
x
23,5cm
Peso:
0,598
kg
Código do livro:
LIV.14562
Código ISBN:
9788515042548
Data da Publicação:
17/03/2015
nº de páginas:
376
Disponibilidade
Produto disponível em Estoque
Obra completa Padre António Vieira - Tomo 2 - Vol. V: Sermões da Páscoa e do Pentecostes
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